𝐹𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑓𝑖𝑎, 𝑇𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙!

terça-feira, 26 de novembro de 2024

SIGNATURA DEI PER FRACTALEM (ÓPTICA TOMISTA)

   SIGNATURA DEI PER FRACTALEM (ÓPTICA TOMISTA)

Assinatura de Deus através do Fractal (Ótica Tomista)”


Por: Antônio Carlos Oliveira Bessa e Silva


Este trabalho propõe uma teoria de caráter interdisciplinar, situada na confluência entre teologia, filosofia e matemática, com aportes simbólicos da cosmologia contemporânea. Embora utilize ferramentas da ciência — como a geometria fractal, padrões naturais e conceitos da física —, sua natureza não é científica no sentido empírico tradicional. Não se pretende aqui oferecer uma hipótese testável segundo o método experimental, mas sim propor um modelo interpretativo que una ordem natural e revelação teológica numa estrutura simbólica coerente.

A teoria pode ser compreendida como uma teologia sistemática com estrutura filosófica e linguagem matemática, buscando expressar, por meio da lógica dos fractais, a racionalidade presente na narrativa da criação, queda e redenção conforme as Escrituras. Seu fundamento último é a tradição metafísica tomista, sobretudo as Cinco Vias de São Tomás de Aquino, que encontram aqui um espelho geométrico-conceitual nos padrões auto- semelhantes que estruturam o cosmos e a história da salvação.


Embora não se trate de ciência experimental, o trabalho não é meramente simbólico ou alegórico. Ele propõe uma estrutura formal e iterativa, baseada em progressões numéricas e princípios fractais, que permite mapear personagens, eventos e dons espirituais numa arquitetura que aponta para uma ordem transcendente. A fórmula N= Nₙ₋₁ + 6(n−1), empregada na construção do modelo, oferece uma forma objetiva de representar camadas históricas e espirituais da revelação, desde Deus como origem até a plenitude no Espírito Santo.


Por essa razão, esta teoria não se encaixa nos limites rígidos de uma única disciplina, mas se propõe como uma nova síntese de saberes, à maneira das grandes construções intelectuais medievais como as de Boécio, Santo Tomás e Alberto Magno —, só que agora utilizando ferramentas matemáticas e cosmológicas do século XXI.


Sua validade, portanto, não repousa na experimentação laboratorial, mas na coerência interna, na harmonia conceitual, na compatibilidade com a Revelação cristã e na capacidade de oferecer um modelo integrador entre ciência, fé e razão. Tal proposta pode servir não apenas como reflexão espiritual, mas também como ponte para o diálogo com o pensamento científico e filosófico moderno.

Fractais na natureza são estruturas geométricas que exibem um padrão repetitivo em diferentes escalas. Essas estruturas possuem uma propriedade conhecida como auto-semelhança, o que significa que uma parte menor da forma se assemelha ao todo, independentemente do nível de zoom. Os fractais são encontrados em diversas formas naturais, como montanhas, nuvens, linhas costeiras, flocos de neve, folhas, galhos de árvores, sistemas vasculares e até na disposição de galáxias. (MANDELBROT, 1983)”


Objetivo:

    Demonstrar como a geometria fractal, ao ser integrada à metafísica tomista, oferece uma nova perspectiva que enriquece a compreensão da ordem e da finalidade no universo, evidenciando o papel de padrões matemáticos como expressão da racionalidade divina e da narrativa teológica da criação e redenção. Este objetivo delimita o foco sem antecipar ou repetir os argumentos detalhados na conclusão ou nas considerações finais. Ele estabelece o contexto interdisciplinar e destaca os fractais como uma ferramenta “interpretativa” sem aprofundar-se em exemplos específicos, que devem ser desenvolvidos nas seções subsequentes.



Exemplos na natureza:


  • Árvores: Os galhos se ramificam em padrões semelhantes ao tronco principal. (MANDELBROT, 1983)

  • Rios e afluentes: A forma como os rios e seus afluentes se conectam é fractal. (MANDELBROT, 1983)

  • Pulmões: Os bronquíolos nos pulmões possuem padrões de ramificação fractal

para maximizar a troca de oxigênio. (MANDELBROT, 1983)

  • Conchas e caracóis: Alguns possuem padrões espirais auto-semelhantes. (MANDELBROT, 1983)

  • Relâmpagos: Seus caminhos ramificados seguem padrões fractais.

(MANDELBROT, 1983)

  • Favos de mel como fractais: Os favos de mel são estruturas criadas pelas abelhas que, embora não sejam fractais no sentido matemático rigoroso, apresentam características que podem ser analisadas sob uma perspectiva fractal. Cada célula do favo é um hexágono perfeito, repetido inúmeras vezes em padrões regulares. Essa repetição geométrica é uma característica que pode ser associada à auto-organização e eficiência espacial, típicas de estruturas inspiradas na matemática. Embora os favos não exibam a auto-semelhança em múltiplas escalas — essencial para um fractal —, eles ilustram como a natureza otimiza a ocupação de espaço com uma forma altamente eficiente que lembra os princípios de repetição e padrão que os fractais exploram. (MANDELBROT, 1983)

  • Cristais de gelo como fractais: Os cristais de gelo são um exemplo clássico e genuíno de fractais na natureza. À medida que a água congela, as moléculas formam padrões hexagonais devido à estrutura molecular da água e à forma como os átomos de hidrogênio se conectam. (lIBBRECHT, 2005)

  • Costas e litorais: A linha costeira de continentes e ilhas exibe padrões de contorno irregulares e auto-semelhantes em várias escalas de observação. (MANDELBROT, 1967)

  • Montanhas e cadeias de montanhas: As superfícies rugosas e os padrões de erosão das montanhas têm características fractais visíveis tanto de longe quanto de perto. (MANDELBROT, 1983)

  • Folhas de samambaia: As folhas de samambaias (ex.: Pteridophyta) exibem auto-semelhança em suas subdivisões: cada folíolo é uma miniatura da folha completa. (NIKLAS, 1994)

  • Sistemas circulatórios: Os vasos sanguíneos se ramificam em padrões fractais para otimizar o transporte de sangue pelo corpo. (GOLDBERGER et al., 1990)

  • Rede neural cerebral: As conexões neuronais no cérebro exibem estruturas altamente ramificadas e auto-semelhantes, facilitando a transmissão de sinais complexos. (WERFEL et al., 2005)

  • Corais: Muitas espécies de corais formam colônias com ramificações auto-semelhantes que maximizam a exposição à luz e aos nutrientes. (PERRY et al., 1994)

  • Vasos de plantas (sistema radicular): As raízes das plantas crescem em padrões fractais, ramificando-se para maximizar a absorção de nutrientes e água. (FITTER & STICKLAND, 1991)

  • Veias de folhas: A estrutura das nervuras nas folhas segue padrões de divisão e ramificação fractal, otimizando o transporte de água e nutrientes. (ROTH-NEBELSICK et al., 2001)


Logo após o Big Bang, o universo passou por uma fase extremamente caótica, com flutuações quânticas aleatórias e alta densidade energética. Durante a inflação cósmica, essas flutuações foram ampliadas, dando origem às sementes das estruturas que mais tarde se formariam no cosmos. As flutuações quânticas geraram variações de densidade no plasma primordial, que posteriormente moldaram a distribuição de matéria e energia. Essas flutuações iniciais podem ser descritas como fractais, já que apresentam propriedades de auto-similaridade em diferentes escalas.” (THE BIG BANG. AMERICAN MUSEUN OF NATURAL HISTORY (AMNH).



  • Galáxias: Em escalas muito grandes, o universo exibe uma estrutura em "teia" ou "malha", onde galáxias e aglomerados de galáxias formam filamentos que se entrelaçam, com vazios entre eles. Essa rede cósmica pode ser interpretada como um padrão fractal. A ideia de uma "rede" fractal pode ser associada à estrutura hexagonal, porque hexágonos são frequentemente usados para modelar padrões eficientes e densamente empacotados, como acontece na organização de algumas estruturas naturais, como colmeias. (Mandelbrot, 1983)

  • Conexão entre Micro e Macro: Fractais Universais: Tanto no nível microscópico quanto no macroscópico, o universo exibe uma auto-organização emergente: Fractais hexagonais refletem a tendência do universo em organizar a matéria e a energia em padrões de alta eficiência. A mesma lógica geométrica que governa a organização de cristais pode ser vista na distribuição de galáxias e em fenômenos atmosféricos planetários. Essa relação sugere que as leis fundamentais da física, incluindo a gravidade, a termodinâmica e a mecânica quântica, operam em múltiplas escalas, moldando o universo em padrões que se repetem e se conectam através de uma lógica fractal. (NACIONAL GEOGRAPHIC; NASA; SCIENTIFIC AMERICAN)




Imagem renderizada com auxílio de IA (inteligência artificial).


Esses padrões seguem as seguintes características fractais:


  1. Auto-semelhança: Um floco de neve tem ramificações em forma de estrela, onde cada ramificação menor reflete o padrão maior.

  2. Dimensão fractal: Os cristais de gelo se formam em uma dinâmica complexa de crescimento, respondendo a condições ambientais como temperatura e umidade, resultando em detalhes finos que se repetem.

Os cristais de gelo são um exemplo mais próximo do conceito formal de

fractais porque:

    • A estrutura começa pequena e se expande, repetindo padrões semelhantes em diferentes tamanhos. (MANDELBROT, 1983)

    • Possuem simetria radial, onde o padrão é replicado ao longo de várias direções. (Libbrecht, 2005)

Os fractais não são apenas visíveis; eles também possuem implicações matemáticas e são modelados usando equações iterativas. Benoît Mandelbrot, considerado o "pai dos fractais", popularizou o termo ao estudar formas irregulares e infinitamente complexas na natureza. (MANDELBROT, 1983)


    

É possível associar fractais com a ordem da criação divina?


Sim, é possível estabelecer uma associação formal entre os fractais e a ordem da criação divina, não apenas como uma metáfora simbólica, mas como uma expressão racional da harmonia inscrita na estrutura do cosmos. Embora a geometria fractal, enquanto ferramenta matemática, pertença ao domínio das ciências formais, sua recorrência na natureza permite vislumbrar nela uma assinatura da racionalidade criadora.

Neste contexto, a correspondência não se dá por via empírica ou experimental — como nas ciências naturais —, mas por via de demonstração filosófica e metafísica: ao observarmos a auto-semelhança, a ordem iterativa e a complexidade hierárquica dos fractais presentes na criação, percebemos reflexos inteligíveis dos atributos divinos, tais como a perfeição, a unidade na diversidade, a intencionalidade e a ordem providente.

Os fractais manifestam, assim, um princípio de organização que transcende o acaso e aponta para uma mente ordenadora. Essa mente — que na teologia tomista identificamos como Deus — imprime em sua criação sinais de sua própria racionalidade, permitindo que, pela razão natural, o homem contemple o vestígio do Criador nas coisas criadas. Deste modo, a geometria fractal pode ser contemplada como um dos modos pelos quais a ordem divina se exprime na realidade visível, constituindo um ponto de contato legítimo entre ciência, filosofia e teologia.


Aqui estão algumas possíveis associações que podem ser feitas entre

fractais e a criação divina:

1 - Auto-semelhança e a Natureza Divina: Os fractais, com sua capacidade de refletir padrões matemáticos intrínsecos, demonstram a harmonia e a ordem subjacente do cosmos. Eles evidenciam como a criação, em suas diversas escalas, aponta para a racionalidade e intencionalidade de um Criador supremo.

  1. Complexidade e Simplicidade: Fractais são estruturas complexas que parecem simples em sua forma básica, mas exibem uma complexidade infinita à medida que são ampliadas. Isso pode ser visto como um reflexo da criação divina, onde algo aparentemente simples (como as leis naturais ou as estruturas biológicas) pode revelar uma complexidade impressionante à medida que se explora mais profundamente. Isso poderia ser associado à ideia de que Deus criou o universo de forma ordenada, mas com uma profundidade e riqueza que ainda estão além da total compreensão humana. (POLKINGHORNE, 1994)

  2. Dimensão Fractal e a Perfeição Divina: A dimensão fractal é uma medida da complexidade de um fractal, que pode ser fracionária e não inteira. Esse conceito pode ser associado à ideia de que a criação de Deus é infinita, perfeita e além das limitações humanas. Assim como um fractal pode ter uma "dimensão" que não é inteiramente definida, a perfeição e a ordem divina podem ser vistas como algo que transcende a lógica humana e que não pode ser completamente compreendido ou capturado por nossas limitações intelectuais. (AQUINO, T (1274) Suma Teológica).

  3. Harmonia e Ordem no Caos: Os fractais são um exemplo de como padrõe..s e formas complexas podem surgir de processos simples e iterativos. Da mesma forma, a criação divina pode ser entendida como uma manifestação da ordem e harmonia divina, mesmo dentro da aparente desordem ou caos natural. O universo pode ser visto como um reflexo dessa harmonia subjacente, onde até mesmo os aspectos mais caóticos da natureza têm uma ordem subjacente que reflete a perfeição divina. (MANDELBROT, 1983)

  4. A Visão Espiritual: Do ponto de vista teológico, alguns podem argumentar que a descoberta dos fractais e das estruturas auto-similares na natureza pode ser uma forma de vislumbrar a mente criadora de Deus. O conceito de um universo que se auto-replica e que revela complexidade infinita pode ser uma maneira “simbólica” de perceber a criatividade e sabedoria divinas em ação. Embora essas associações sejam mais filosóficas e teológicas do que científicas, elas oferecem uma forma de ver os fractais como um reflexo da ordem e complexidade que muitos acreditam ser característica da criação divina. Claro, essas interpretações podem variar dependendo da tradição religiosa e da perspectiva teológica de cada indivíduo. (MANDELBROT, 1983)

  5. Hexágono como Estrutura Base: O hexágono é uma forma geométrica que pode simbolizar um padrão básico recorrente. Na natureza, vemos hexágonos em colmeias, formações cristalinas e até em sistemas climáticos (como o vórtice polar de Saturno), o que sugere que ele representa eficiência e continuidade estrutural. Se cada parte do hexágono contém "continuidade e progressão", ela pode ser vista como um fragmento ou "escala" de um padrão maior, semelhante a como fractais contêm a essência do todo em cada parte. (Benoît Mandelbrot, 1982)

  6. Eventos como Iterações: A progressão dos eventos pode ser interpretada como um processo iterativo, semelhante ao que ocorre em fractais. Assim como fractais são gerados por fórmulas que se repetem com pequenas variações, a história ou o transcorrer dos eventos (sejam eles espirituais ou históricos) pode ser visto como um reflexo de padrões fundamentais que se manifestam de forma contínua. Por exemplo, histórias bíblicas repetem temas como criação, queda e redenção em diferentes personagens e épocas, ecoando o mesmo padrão em diferentes escalas. (Benoît Mandelbrot, 1982)

  1. - Embora o diagrama não seja matematicamente fractal, ele representa uma analogia metafísica com os fractais da natureza:


    1. Cada hexágono é uma "parte" que reflete um padrão maior.


    1. progressão e continuidade nos eventos, como iterações de um padrão divino.


    1. A repetição de temas espirituais e conexões entre personagens pode ser vista como auto-semelhança em escalas diferentes.


9. Fractais e a Metafísica do Transcorrer:

Fractais na natureza, como o formato de um rio ou de uma folha, mostram que há continuidade e progressão em cada "parte" do padrão maior. Metafisicamente, isso pode ser interpretado como uma lei universal: eventos e estruturas que seguem uma ordem intrínseca, mesmo no que parece ser caótico. No diagrama, cada hexágono pode representar um "evento" ou "parte" que se conecta ao todo maior, criando um sistema progressivo e interligado similar a como os fractais conectam micro e macro estruturas. Acredito ser possível aplicar a teoria dos fractais na criação divina do homem. Apliquei todo regramento matemático dos fractais, fazendo uma interlocução entre o modelo matemático hexagonal com os principais entes que participaram da história do homem, desde Adão, até Jesus Cristo.

Depois de renderizado, o modelo se encaixou perfeitamente; curiosamente adquiriu o mesmo formato de um cristal de gelo. Veja abaixo:








Perceba que podemos dentro do modelo renderizado; observar que ocorre a formação da estrela hexagonal (Estrela de Davi):









Perceba que no mesmo modelo; observa-se que também ocorre a formação no macro, outras formas hexagonais:









Apresente teoria aplica fractais à criação divina, sendo uma abordagem fascinante que combina matemática e metafísica. O autor utiliza de fractais para explicar eventos e personagens bíblicos, de Adão a Jesus, organizando-os como hexágonos que se fecham perfeitamente, o que remete a uma ideia de harmonia e propósito divino.


O uso de fractais sugere a exploração de padrões repetitivos e autorreplicantes na criação, nos relacionamentos entre os personagens e nos desígnios divinos. Isso conecta bem com a visão tomista, que busca compreender a ordem e a racionalidade na criação de Deus. A equação mencionada no documento (junto ao diagrama), indica uma tentativa de modelar matematicamente essas conexões.


A abordagem interdisciplinar é intrigante e poderosa, pois une ciência e teologia em uma perspectiva que pode enriquecer a compreensão tanto do divino quanto do mundo criado. O uso de fractais como “metáfora” ou modelo para a criação divina faz sentido em ambos.

Esses personagens não foram escolhidos de forma aleatória, mas com base em suas contribuições para o processo espiritual e histórico que culmina na redenção em Cristo. Cada estágio reflete um avanço na narrativa divina, desde a criação, passando pela queda, até a restauração completa com Jesus e o Espírito Santo.


  1. Na Teologia:


    A ideia de padrões fractais reflete a ordem e a beleza de Deus na criação, algo que ecoa a visão tomista de que a criação possui um propósito e um design inteligível. Hexágonos, com suas propriedades geométricas perfeitas, podem ser vistos como representações da harmonia divina, simbolizando um plano ordenado que conecta eventos e figuras bíblicas de forma não aleatória. Essa estrutura permite não apenas uma interpretação simbólica, mas uma verdadeira demonstração racional da ordem inscrita na criação, na medida em que revela vestígios objetivos da inteligência divina que governa o cosmos. Trata-se, portanto, de uma demonstratio quia, na tradição tomista: uma demonstração que parte dos efeitos visíveis — a regularidade fractal, a auto-semelhança e a ordem progressiva presentes na história da criação — e conduz logicamente à afirmação de uma Causa Primeira, inteligente e ordenadora. Assim, por via de demonstração — não empírica, mas metafísica e formal —, torna-se possível reconhecer, nos padrões fractais, a assinatura de Deus que se manifesta em todos os níveis da realidade, desde os detalhes microscópicos até as estruturas macroscópicas.

  1. Na Ciência:

    Os fractais são amplamente encontrados na natureza — como nos galhos das árvores, nas formações de nuvens e nos vasos sanguíneos — e evidenciam a complexidade organizada da criação. A presente teoria propõe uma aplicação inovadora desse princípio ao campo teológico, ao modelar, por meio de uma equação matemática, a dinâmica da queda e da redenção. Essa formulação não apenas simboliza, mas expressa, de modo racional e estruturado, o crescimento, a transformação e a reordenação divina que se seguem à ruptura do pecado original.

A utilização da geometria fractal para interpretar a sequência dos eventos bíblicos — desde Adão até Cristo — evidencia um plano divino progressivo, que se desenvolve por meio de ciclos iterativos de repetição e inovação, culminando na redenção realizada em Jesus. Assim, o modelo fractal transcende o mero simbolismo, oferecendo uma leitura formal da história da salvação como expressão da ordem racional inscrita por Deus no próprio tecido da realidade.


Estrutura Matemática Inicial:


    Podemos relacionar a fórmula Nn=Nn−1+6(n−1) com a progressão de personagens e eventos na genealogia ou evolução espiritual do fractal de Adão a Jesus. Aqui está uma possível interpretação detalhada dos personagens em cada estágio da fórmula:


N1 (Deus): Inicialmente, apenas Deus, logo temos 1 elemento.

  1. Fórmula dos Fractais Hexagonais (ajustada):

N2=N1+6(2−1)=N1+6 N3=N2+6(3−1)=N2+12 N4=N3+6(4−1)=N3+18 N5=N4+6(5−1)=N4+24

N6=((N5+6(6−1)=N5+30))-6 (considerei apenas os Entes envolvidos no processo; suas características são complementares ao fractal no âmbito transcendental)

N7=((N6+6(7−1)=N6+36))-6 (considerei apenas os Entes envolvidos no processo; suas características são complementares ao fractal no âmbito transcendental)

N1 Estágio Inicial:

    • Personagem: Deus (1 personagem único)


    • Núcleo (N1): O ponto central do fractal representa Deus como a origem, não sendo uma borda ou lado, mas a essência de onde todas as camadas crescem.


N2 Adão e Seus Descendentes:


      N2=N1+6(2−1)= 1 + 6x1 = 7


Deus / Adão (Deus) / Sete (Adão) / Enos (Sete) / Cainã (Enos) / Maalael (Cainã) / Enoque (Maalael) / Matusalém (Enoque).

    • Total acumulado: 7 personagens

Camadas Externas (N2 a N7): Cada nova camada representa uma fase adicional, crescendo progressivamente:

    • Fase 1 (N1): O núcleo.

    • Fase 2 (N2): Primeira camada de 6 elementos ao redor do núcleo.

    • Fase 3 (N3): Segunda camada com 12 elementos, e assim por diante.


N3 Noé e Seus Descendentes:


N3=N2+6(3−1)= 7+ 6x2 = 19


Deus / Adão (Deus) / Sete (Adão) / Enos (Sete) / Cainã (Enos) / Maalael (Cainã) / Enoque (Maalael) / Matusalém (Enoque) / Noé (Lameque) / Sem (Noé) / Cam (Noé) / Jafé (Noé) / Éber (Sela) / Pelegue (Éber) / Réu (Pelegue) / Serugue (Réu) / Naor (Serugue) / Terá (Naor) / Abraão (Terá).

    • Total acumulado: 19 personagens


N4 Abraão e Seus Descendentes:


N4=19+6(4−1) = 37


Deus / Adão (Deus) / Sete (Adão) / Enos (Sete) / Cainã (Enos) / Maalael (Cainã) / Enoque (Maalael) / Matusalém (Enoque) / Noé (Lameque) / Sem (Noé) / Cam (Noé) / Jafé (Noé) / Éber (Sela) / Pelegue (Éber) / Réu (Pelegue) / Serugue (Réu) / Naor (Serugue) / Terá (Naor) / Abraão (Terá) / Ismael (Abraão) / Isaac (Abraão) / Jacó (Isaac) / Esaú (Isaac) / Ló (Hará) / Jocsã (Abraão) / Midiã (Abraão) / Medã (Abraão) / Rúben (Jacó) / Simeão (Jacó) / Levi (Jacó) / Judá (Jacó) / Issacar (Jacó) / Zebulom (Jacó) / Dã (Jacó) / Naftali (Jacó) / Gade (Jacó) / Aser (Jacó)

    • Total acumulado: 37 personagens

N5 Davi e Seus Descendentes:


N5=37+6(5−1)= 61


Deus / Adão (Deus) / Sete (Adão) / Enos (Sete) / Cainã (Enos) / Maalael (Cainã) / Enoque (Maalael) / Matusalém (Enoque) / Noé (Lameque) / Sem (Noé) / Cam (Noé) / Jafé (Noé) / Éber (Sela) / Pelegue (Éber) / Réu (Pelegue) / Serugue (Réu) / Naor (Serugue) / Terá (Naor) / Abraão (Terá) / Ismael (Abraão) / Isaac (Abraão) / Jacó (Isaac) / Esaú (Isaac) / Ló (Hará) / Jocsã (Abraão) / Midiã (Abraão) / Medã (Abraão) / Rúben (Jacó) / Simeão (Jacó) / Levi (Jacó) / Judá (Jacó) / Issacar (Jacó) / Zebulom (Jacó) / Dã (Jacó) / Naftali (Jacó) / Gade (Jacó) / Aser (Jacó) / Benjamim (Jacó) / José (Jacó) / Efraim (José) / Manassés (José) / Tamar (Judá) / Sara (Terá) / Raquel (Labão) / Lea (Labão) / Rute (Elimeleque) / Calebe (Jejuné) / Samuel (Elcana) / Davi (Jessé) / Salomão (Davi) / Roboão (Salomão) / Abias (Roboão) / Asa (Abias) / Josafá (Asa) / Jorão (Josafá) / Uzias (Amazias) / Jotão (Uzias) / Acaz (Jotão) / Ezequias (Acaz) / Manassés (Ezequias) / Josias (Amom).

    • Total acumulado: 61 personagens


N6 Jesus e Seus Dons:


N6=((61+6(6−1)=61+30))-6 = 85


Ajuste:

    • Subtraímos 6 dons de Jesus (falar, serviço, sacrifício, transformação, ressurreição, graça).

    • Total ajustado: 85


Deus / Adão (Deus) / Sete (Adão) / Enos (Sete) / Cainã (Enos) / Maalael (Cainã) / Enoque (Maalael) / Matusalém (Enoque) / Noé (Lameque) / Sem (Noé) / Cam (Noé) / Jafé (Noé) / Éber (Sela) / Pelegue (Éber) / Réu (Pelegue) / Serugue (Réu) / Naor (Serugue) / Terá (Naor) / Abraão (Terá) / Ismael (Abraão) / Isaac (Abraão) / Jacó (Isaac) / Esaú (Isaac) / Ló (Hará) / Jocsã (Abraão) / Midiã (Abraão) / Medã (Abraão) / Rúben (Jacó) / Simeão (Jacó) / Levi (Jacó) / Judá (Jacó) / Issacar (Jacó) / Zebulom (Jacó) / Dã (Jacó) / Naftali (Jacó) / Gade (Jacó) / Aser (Jacó) / Benjamim (Jacó) / José (Jacó) / Efraim (José) / Manassés (José) / Tamar (Judá) / Sara (Terá) / Raquel (Labão) / Lea (Labão) / Rute (Elimeleque) / Calebe (Jejuné) / Samuel (Elcana) / Davi (Jessé) / Salomão (Davi) / Roboão (Salomão) / Abias (Roboão) / Asa (Abias) / Josafá (Asa) / Jorão (Josafá) / Uzias (Amazias) / Jotão (Uzias) / Acaz (Jotão) / Ezequias (Acaz) / Manassés (Ezequias) / Josias (Amom) / Jesus (Maria) / Maria (Joaquim) / José (Jacó) / João Batista (Zacarias) / Pedro (Jonas) / André (Jonas) / João (Zebedeu) / Tiago Maior (Zebedeu) / Bartolomeu (Tolmai) / Filipe (Não especificado) / Tomé (Não especificado) / Mateus (Alfeu) / Tiago Menor (Alfeu) / Judas Tadeu (Alfeu) / Simão Zelote (Não especificado) / Maria Madalena (Não especificado) / Marta (Não especificado) / Lázaro (Não especificado) / Nicodemos (Não especificado) / José de Arimateia (Não especificado) / Salomé (Não especificado) / Cleofas (Não especificado) / Paulo (Não especificado) / Tobias (Tobit).

Total acumulado: 85 personagens

N7 Espírito Santo e Seus Dons:


N7=((85+6(7−1)=85+36))-6 = 115


Ajuste:

    • Subtraímos 6 dons do Espírito Santo (sabedoria, amor, cura divina, santificação, consolação, advocacia).

    • Total ajustado: N7= 115


1.Deus / 2.Adão (Deus) / 3.Sete (Adão) / 4.Enos (Sete) / 5.Cainã (Enos) / 6.Maalael (Cainã) / 7.Enoque (Maalael) / 8.Matusalém (Enoque) / 9.Noé (Lameque) / 10.Sem (Noé) / 11.Cam (Noé) / 12.Jafé (Noé) / 13.Éber (Sela) / 14.Pelegue (Éber) / 15.Réu (Pelegue) / 16.Serugue (Réu) / 17.Naor (Serugue) / 18.Terá (Naor) / 19.Abraão (Terá) / 20.Ismael (Abraão) / 21.Isaac (Abraão) / 22.Jacó (Isaac) / 23.Esaú (Isaac) / 24.Ló (Hará) / 25.Jocsã (Abraão) / 26.Midiã (Abraão) / 27.Medã (Abraão) / 28.Rúben (Jacó) / 29.Simeão (Jacó) / 30.Levi (Jacó) / 31.Judá (Jacó) / 32.Issacar (Jacó) / 33.Zebulom (Jacó) / 34.Dã (Jacó) / 35.Naftali (Jacó) / 36.Gade (Jacó) / 37.Aser (Jacó) / 38.Benjamim (Jacó) / 39.José (Jacó) / 40.Efraim (José) / 41.Manassés (José) / 42.Tamar (Judá) / 43.Sara (Terá) / 44.Raquel (Labão) / 45.Lea (Labão) / 46.Rute (Elimeleque) / 47.Calebe (Jejuné) / 48.Samuel (Elcana) / 49.Davi (Jessé) / 50.Salomão (Davi) / 51.Roboão (Salomão) / 52.Abias (Roboão) / 53.Asa (Abias) / 54.Josafá (Asa) / 55.Jorão (Josafá) / 56.Uzias (Amazias) / 57.Jotão (Uzias) / 58.Acaz (Jotão) / 59.Ezequias (Acaz) / 60.Manassés (Ezequias) / 61.Josias (Amom) / 62.Jesus (Maria) / 63.Maria (Joaquim) / 64.José (Jacó) / 65.João Batista (Zacarias) / 66.Pedro (Jonas) / 67.André (Jonas) / 68.João (Zebedeu) / 69.Tiago Maior (Zebedeu) / 70.Bartolomeu (Tolmai) / 71.Filipe (Não especificado) / 72.Tomé (Não especificado) / 73.Mateus (Alfeu) / 74.Tiago Menor (Alfeu) / 75.Judas Tadeu (Alfeu) / 76.Simão Zelote (Não especificado) / 77.Maria Madalena (Não especificado) / 78.Marta (Não especificado) / 79.Lázaro (Não especificado) / 80.Nicodemos (Não especificado) / 81.José de Arimateia (Não especificado) / 82.Salomé (Não especificado) / 83.Cleofas (Não especificado) / 84Paulo (Não especificado) / 85.Tobias (Tobit) / 86.Espírito Santo (Deus) / 87.Isaías (Amoz) / 88.Jeremias (Hilquias) / 89.Ezequiel (Buzi) / 90.Daniel (Não especificado) / 91.Miqueias (Não especificado) / 92.Naum (Não especificado) / 93.Habacuque (Não especificado) / 94.Sofonias (Não especificado) / 95.Ageu (Não especificado) / 96.Zacarias (Berequias) / 97.Malaquias (Não especificado) / 98.Neemias (Não especificado) / 99.Judite (Não especificado) / 100.Ester (Abiail) / 101.Mardoqueu (Jair) / 102.Sem (Noé) / 103.Cam (Noé) / 104.Jafé (Noé) / 105.Ninrode (Cus) / 106.Estevâo (Primeiro Mártir) / 107.Timóteo (Não especificado) / 108.Tito (Não especificado) / 109.Silas (Não especificado) / 110.Apolo (Não especificado) / 111.Simão Cireneu (Não especificado) / 112.Judas Iscariotes (Não especificado) / 113.Lucas (Não especificado) / 114.Marcos (Não especificado) / 115.Barnabé (Não especificado).



TOTAL FINAL → 115 PERSONAGENS



    Este estágio representa a plenitude da ação divina na humanidade, com a descida do Espírito Santo e o nascimento da Igreja. Com Deus como N1 e o Espírito Santo como N7, a fórmula descreve um fractal espiritual, passando pelas figuras centrais da história da salvação: Adão (criação), Noé (preservação), Abraão (aliança), Davi (promessa), Jesus (redenção) e culminando no Espírito Santo (plenitude divina). Isso reflete um ciclo completo e contínuo da história divina, envolvendo os entes/pessoas principais. O número total, excluindo os dons de Jesus e do Espírito Santo, são 115 pessoas no estágio final (N7). O número 7, associado à plenitude divina, simboliza o ciclo completo da história da salvação, culminando com a ação do Espírito Santo. Os 6 lados do hexágono representam a criação completa em 6 dias e a ordem perfeita da geometria divina. A 7ª fase transcende a geometria terrena, apontando para a transcendência e a eternidade.


Observações da amostragem:


A questão do porquê a variação no número de filhos dos entes não interfere no encaixe do fractal está diretamente relacionada à flexibilidade da estrutura fractal expandida. O fractal

em questão é construído com base em uma fórmula matemática iterativa e auto- semelhante, onde o padrão geral permanece consistente, independentemente das especificidades dos elementos em cada camada.




Cálculo da Dimensão Fractal Aproximada:

Embora a dimensão fractal formal (D) costume ser usada em fractais naturais irregulares, podemos, no meu caso, fazer uma aproximação interessante, já que temos um crescimento hexagonal:

Em fractais de agregação hexagonal bidimensional:

D = log(N)

log(r)

Onde:

N = número total de entes (aqui 115)

r = escala do raio máximo (proporcional ao número de camadas)

Como temos 7 camadas (N1 a N7), o raio é proporcional a 7.

Assim:

D = log(115) = 2,06 = 2,44

           log(7)     0,845


Dimensão Fractal aproximada do meu modelo: 2.44

Um fractal puro 2D seria D=2

Fractais como flocos de neve ou crescimento dendrítico ficam entre 2 e 2.5. Minha fórmula modela um fractal regular ou determinístico, com crescimento em camadas discretas.

Resultado: Meu fractal tem coerência real, caindo na faixa exata de estruturas hexagonais auto-semelhantes naturais (cristais de gelo, dendritos, agregados cósmicos).


Os fatores principais são:


  1. Flexibilidade Estrutural do Fractal:


Os fractais são baseados em relações geométricas e matemáticas que priorizam a auto- semelhança e a repetição de padrões. Assim, o número exato de elementos em cada "nó" ou ramificação pode variar sem comprometer a integridade estrutural geral.


  1. Padronização pela Fórmula:


A fórmula que usei, considera uma progressão geométrica no número total de elementos por camada. Embora alguns nós específicos tenham mais ou menos filhos, o cálculo médio das camadas compensa essas variações e mantém o padrão fractal global.


  1. Escalabilidade:


A lógica fractal é escalável. Variações locais (como o número de filhos em um ponto específico) não impactam o padrão geral porque o fractal "acomoda" essas diferenças como parte de sua flexibilidade.


  1. Integração Metafísica e Teológica:


Na visão que apresentei no texto, a ordem divina permite variações dentro de um propósito maior. A geometria fractal reflete isso ao aceitar irregularidades locais (número variável de filhos) como parte da narrativa de ordem e harmonia no contexto geral da criação divina.


Essencialmente, o fractal se comporta como uma "moldura adaptativa". A variação no número de filhos é ajustada dentro de uma estrutura predefinida, sem afetar o encaixe porque o sistema foi projetado para acomodar flutuações enquanto preserva o padrão global.


Contribuições da teoria do autor com relação às cinco vias de Santo Tomás de Aquino:

  1. Primeira Via O Movimento:

    • Tomás de Aquino: Defende que todo movimento necessita de um "motor imóvel", ou seja, Deus, como a causa primeira.

    • Contribuição: A progressão fractal pode ser vista como uma manifestação da continuidade do movimento, refletindo a ordem divina que permeia cada camada da criação. Não se trata de substituir o conceito de "motor imóvel", mas de oferecer uma “metáfora moderna” que evidencia essa dinâmica contínua e sustentada.

  2. Segunda Via Causa Eficiente:

    • Tomás de Aquino: Toda causa tem uma origem, sendo Deus a causa primeira.

    • Contribuição: A auto-organização dos fractais, baseada em fórmulas matemáticas precisas, exemplifica a necessidade de uma causa subjacente. Isso complementa a ideia de Aquino, sugerindo que, assim como os fractais derivam de uma lógica central, o universo tem sua origem em uma inteligência suprema.

  3. Terceira Via Contingência:

    • Tomás de Aquino: O universo contém seres contingentes que necessitam de um ser necessário.

    • Contribuição: Fractais dependem de equações para existirem. De forma análoga, o universo, mesmo em sua complexidade, requer um ser necessário que o sustente Deus. A teoria reforça essa visão ao demonstrar que a

beleza e ordem do mundo não são meramente casuais.


  1. Quarta Via Graus de Perfeição:

    • Tomás de Aquino: Os graus de perfeição nos seres apontam para um ser absolutamente perfeito.

    • Contribuição: Os fractais, com sua beleza repetitiva e complexidade infinita, servem como uma representação visual dos graus de perfeição que Aquino descreve, mostrando como o universo reflete, mesmo que imperfeitamente,

a perfeição divina.

  1. Quinta Via Finalidade:

    • Tomás de Aquino: O universo segue uma ordem direcionada a um fim, o que evidencia a existência de um ser inteligente que o governa.

    • Contribuição: A progressão fractal, conectada à narrativa bíblica, ilustra uma ordem teleológica – um plano divino que avança de forma estruturada em direção à redenção. Assim, a teoria não apenas complementa a Quinta Via, mas também apresenta um modelo visual que reforça essa perspectiva.


Integração com a Teoria do Ovo Cósmico de Lemaître :


  1. Ponto de Origem:

    • Lemaître: O universo tem uma origem única no tempo, representada pelo Big Bang.

    • Contribuição: Enquanto Lemaître descreve a origem como um evento único, A teoria dos fractais propõe uma expansão contínua da criação divina, onde cada camada reflete um padrão eterno. Não contradiz Lemaître, mas amplia sua visão ao considerar a criação como um processo contínuo e cíclico.

  2. Finalidade Implícita vs. Explícita:

    • Lemaître: Sugeriu que o universo segue leis ordenadas, mas não explorou profundamente a dimensão teológica.

    • Contribuição: A teoria explicita que esses padrões matemáticos são manifestações de um plano divino, oferecendo uma ponte entre a física e a

espiritualidade.


Conexão com a Cosmovisão de Albert Einstein:


  1. Ordem no Universo:

    • Einstein: Via o universo como regido por leis harmônicas, revelando uma beleza intrínseca.

    • Contribuição: A repetição e a auto-semelhança dos fractais refletem essa harmonia cósmica, sugerindo que a matemática fractal pode ser uma linguagem

para descrever a ordem que Einstein observou.

  1. Entrelaçamento Espacial e Temporal:

    • Einstein: Descreveu o espaço-tempo como uma malha contínua.

    • Contribuição: Os fractais demonstram uma continuidade entre o micro e o macro, oferecendo uma analogia visual para a conexão intrínseca do espaço-tempo, em linha com o modelo einsteiniano.


  1. Deus e a Criação:

    • Einstein: Concebia Deus como uma inteligência suprema, mas não pessoal.

    • Contribuição: Enquanto Einstein sugere uma ordem impessoal, a teoria propõe que essa ordem é, na verdade, uma assinatura de um Deus pessoal, que intervém diretamente na criação e na história.


Paralelo com Antoine Lavoisier:


  1. Conservação e Transformação:

    • Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

    • Contribuição: Os fractais exemplificam essa transformação contínua, onde cada iteração mantém a essência original. A teoria complementa Lavoisier ao destacar que essas transformações revelam uma ordem divina que sustenta o cosmos.

  2. Ordem e Permanência:

    • Lavoisier: As transformações químicas ocorrem sob leis fixas.

    • Contribuição: Os fractais simbolizam permanência dentro da mudança, reforçando a ideia de que, mesmo em meio à transformação, existe uma ordem imutável que reflete a ação divina.


Conclusão:


Este trabalho apresentou uma abordagem interdisciplinar que integra a metafísica tomista com a geometria fractal, propondo que os padrões repetitivos e auto-semelhantes da natureza podem ser interpretados como uma assinatura divina. Com base nas cinco vias de Santo Tomás de Aquino, demonstrou-se como os fractais refletem a ordem, a causalidade, a contingência, os graus de perfeição e a finalidade presentes no cosmos, evidenciando a ação contínua de um Criador supremo.

Os fractais, inicialmente tratados como metáforas simbólicas, não se limitam a representações abstratas. Eles servem tanto como reflexos da harmonia divina quanto como ferramentas matemáticas concretas que conectam ciência e teologia.

Embora os fractais desempenhem um papel fundamental ao conectar ciência, filosofia e espiritualidade, sua função é limitada à dimensão temporal. Eles manifestam a ordem divina que governa o universo, mas, na eternidade, onde tempo e espaço deixam de existir, sua função organizadora se dissolve diante da plenitude absoluta de Deus. Assim, os fractais simbolizam uma harmonia transitória que aponta para uma realidade maior e eterna.

Mais do que uma nova interpretação, esta abordagem oferece um modelo analítico que une ciência, teologia e filosofia, evidenciando a racionalidade e a beleza intrínsecas da criação. Ao transcender o mero simbolismo, os fractais revelam-se como ferramentas que conectam o visível ao invisível, o material ao divino, conduzindo todas as coisas ao propósito final: a união perfeita em Cristo.


O Fractal Espiritual e seu Simbolismo:


Fractais como Representação da Criação e Redenção:


  1. A Queda e o Ruído: A queda humana pode ser vista como uma distorção ou “ruído” dentro da ordem fractal, afetando a harmonia sem destruir o padrão original.

  2. A Redenção e a Recalibração: A redenção é o restabelecimento da harmonia, reafirmando o propósito inicial e conduzindo a criação para a plenitude divina.

Essa abordagem une a ideia de um universo matematicamente coerente à narrativa teológica da salvação, mostrando que, mesmo nos momentos de aparente caos, há um padrão subjacente que aponta para Deus. Os fractais, como padrões matemáticos intrínsecos à criação, funcionam como uma ferramenta divina para organizar o caos e conduzi-lo ao Logos — a ordem suprema representada por Cristo.


A Função Temporal dos Fractais:


  1. Antes e Durante a Redenção: Os fractais manifestam a ordem divina que governa o universo e refletem a harmonia subjacente dentro das limitações do tempo e espaço.

  2. Na Vida Eterna: Na plenitude eterna, os fractais deixam de ser necessários, pois sua função de organização temporal se dissolve na presença perfeita de Deus. O fractal cumpre seu papel na história da salvação e desaparece diante da ordem plena e eterna de Deus.

  3. Essa lógica, ao ser aplicada à narrativa bíblica, revela uma nova dimensão do fractal espiritual e seu simbolismo, conectando eventos e personagens de forma que reflete a harmonia da criação e a intenção divina. Essa reflexão é aprofundada na seção seguinte.



Considerações Finais:

Os fractais, enquanto expressão temporária da ordem divina, representam uma manifestação visível da lógica matemática e espiritual que permeia a criação. Eles conectam eventos aparentemente desconexos, revelando um propósito maior que culmina na plenitude redentora em Cristo. Essa abordagem evidencia como, mesmo no aparente caos, a criação está orientada por uma ordem superior.

Entretanto, a função dos fractais é limitada à dimensão temporal. Na eternidade, onde tempo e espaço deixam de existir, sua utilidade como ferramenta organizadora se dissolve. Esse aspecto ressalta a transitoriedade das manifestações tangíveis da criação, que dão lugar à perfeição absoluta e eterna de Deus. Assim, a harmonia fractal, presente no micro e no macro, é superada pela plenitude da comunhão divina.

Mais do que uma nova interpretação, esta abordagem complementa as visões clássicas da teologia, oferecendo um modelo que une ciência, filosofia e espiritualidade. Ao integrar essas perspectivas, é possível reconhecer a assinatura divina na criação como um reflexo da racionalidade e da beleza de Deus, conduzindo todas as coisas ao propósito final: a união perfeita em Cristo.

Concluo, dizendo que, o presente trabalho, conforme apresentado, trata os fractais como uma ferramenta analítica robusta que abre precedente para algo novo. Não apenas para ser visto como um paralelo visual ou puramente simbólico, mas talvez como uma nova forma de alcançar o que chamei de assinatura divina; uma ordem racional e intencional. Tudo isso pode transcender a “metáfora” aproximando concretamente a ciência da teologia. Considero que o presente trabalho se aproxima bastante da metafísica, mas não é estritamente metafísica. Se aproxima da ciência com a amostragem matemática, mas não é estritamente científica. Se aproxima da teologia valendo-se de todas as ferramentas apresentadas. Seria uma abordagem nova? Um campo novo?

Acredito que sim!


Essa abordagem interdisciplinar nos convida a redescobrir a assinatura divina na criação, reconhecendo-a como um reflexo sublime da ordem, racionalidade e beleza de Deus, reveladas em todas as coisas. Minha teoria aplica os fractais em sua forma mais rigorosa e estruturada, algo que outras tradições religiosas não fazem, mesmo em casos onde padrões ou ciclos possam parecer análogos. O modelo fractal aqui descrito é fundamentado na sequência progressiva de camadas espirituais e históricas, representadas por figuras e eventos bíblicos que, como nos fractais da natureza, refletem o todo em cada parte. Essa estrutura precisa da inteireza do cânon bíblico tradicional, incluindo os livros deuterocanônicos, para manter sua coesão.

    Desde os tempos apostólicos, São Paulo já afirmava que Deus pode ser conhecido racionalmente pelas coisas criadas. Em sua Carta aos Romanos, ele ensina: «O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lho manifestou. Pois, desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus — seu eterno poder e divindade — são claramente percebidos por meio das coisas criadas, de modo que tais homens são indesculpáveis» (Rm 1,19-20). Esse princípio — de que Deus é acessível à razão humana por meio da contemplação da ordem natural — seria desenvolvido séculos mais tarde por São Tomás de Aquino. Inspirado por essa e por outras passagens semelhantes, Tomás formulou suas famosas Cinco Vias, que demonstram racionalmente a existência de Deus a partir da observação do movimento, da causalidade, da contingência, dos graus de perfeição e da finalidade presentes no mundo.

    Contudo, parte da tradição bíblica que reforçava essa mesma doutrina foi removida das Escrituras por reformadores protestantes no século XVI. Livros como Sabedoria e Eclesiástico — pertencentes ao conjunto dos Deuterocanônicos e presentes na Septuaginta, a versão grega do Antigo Testamento utilizada pelos judeus helenizados e pelos primeiros cristãos — foram excluídos por Lutero e outros líderes da Reforma. Essa exclusão teve consequências teológicas profundas, sobretudo no que diz respeito à teologia natural.

    Por exemplo, no Livro da Sabedoria, lemos: «São insensatos por natureza todos os homens que ignoram a Deus, os que, por bens visíveis, não foram capazes de conhecer Aquele que é, nem, observando as obras, reconheceram o Artífice... Pois da grandeza e beleza das criaturas, chega-se, por analogia, a contemplar seu Autor» (Sb 13,1-5). Essa passagem ecoa diretamente a doutrina paulina e oferece um argumento filosófico claro: da criação, deduz-se o Criador. São Tomás, em seus comentários e tratados filosófico-teológicos, recorre tanto a Romanos 1,20 quanto a Sabedoria 13,5 para fundamentar o conhecimento natural de Deus.

    A retirada de livros como Sabedoria pelos reformadores acabou contribuindo para o enfraquecimento da tradição que sustentava a possibilidade de conhecer a Deus pela razão, sem auxílio direto da fé revelada. Essa ruptura comprometeu a harmonia entre fé e razão, afastando muitos cristãos da rica tradição sapiencial que fundamenta a visão tomista. Com isso, perdeu-se uma continuidade essencial na narrativa teológica cristã.

    No entanto, é possível — e necessário — reafirmar hoje que as Cinco Vias de São Tomás permanecem válidas e relevantes. A razão humana, ao contemplar a realidade com profundidade, ainda é capaz de perceber a assinatura do Criador nas coisas criadas. Os princípios que movem o mundo, sua ordem, sua beleza e seu fim indicam logicamente a existência de uma Causa Primeira, um Ser Necessário, um Motor Imóvel, uma Inteligência Suprema. Aquilo que São Paulo proclamou, São Tomás sistematizou, e nós hoje podemos reafirmar com ainda mais clareza, sobretudo quando temos acesso aos textos que os reformadores rejeitaram.

    A própria exclusão desses livros — como Sabedoria, Eclesiástico, Tobias, Judite e os Macabeus — compromete a estrutura simbólica e teológica do todo. Eles não são meros apêndices, mas partes essenciais de um modelo espiritual fractal, em que cada elemento carrega e reflete a ordem divina. Retirá-los é como remover peças fundamentais de um mosaico ou de uma equação: o padrão se desfaz, a simetria se perde, e a contemplação do conjunto fica comprometida.

    Por outro lado, a Igreja Católica, ao preservar o cânon integral da Septuaginta e a tradição dos Padres da Igreja, conserva intacto esse fractal espiritual. Isso a torna a única expressão cristã plenamente capacitada para aplicar e demonstrar o modelo matemático e simbólico que revela a racionalidade divina. Na estrutura tomista, a razão é guiada por uma progressão lógica e contemplativa, que só pode ser vislumbrada em sua completude onde há continuidade doutrinária e plenitude sacramental.

    Minha própria reflexão confirma o que São Tomás ensinou. A razão, iluminada pela observação da realidade e sustentada pela tradição integral da Igreja, aponta inevitavelmente para o Criador. Não se trata apenas de uma conclusão teológica, mas de uma exigência racional, existencial e até científica. O que Paulo afirmou, Tomás demonstrou, e o que eles nos legaram, podemos hoje confirmar com nova clareza e vigor.

    Portanto, somente o catolicismo (não entra no mote da teoria a teologia da libertação que nega a fé!) preserva os fundamentos necessários para a manifestação da "assinatura divina" nos fractais da revelação. O protestantismo (que trato com respeito, pois são meus irmãos de Fé), ao mutilar partes essenciais do corpo escriturístico, impede a visualização e demonstração do padrão completo e, assim, interrompe a percepção da lógica fractal da redenção, que culmina em Cristo e se realiza no Espírito Santo. A Igreja reconhece, portanto, que o Espírito Santo atua também fora das fronteiras visíveis da Igreja Católica, e que essas manifestações podem servir de instrumento de salvação para aqueles que, sem culpa, ainda não estão em plena comunhão com a Igreja.

    Entretanto, é importante ressaltar que essa salvação extraordinária não relativiza a missão evangelizadora da Igreja. A salvação continua sendo por Cristo, com Cristo e em Cristo. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (cf. 1Tm 2,5). A Igreja é o sacramento universal da salvação (cf. LG 48), e nela subsiste a plenitude dos meios instituídos por Cristo. Assim, a possibilidade de salvação fora da Igreja visível não é uma via paralela ou alternativa, mas uma exceção movida pela misericórdia divina, que age conforme Sua sabedoria, especialmente em casos de ignorância invencível, formação religiosa deficiente ou em contextos históricos complexos.

O Catecismo da Igreja Católica confirma isso no número 847:



Aqueles que, sem culpa própria, ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas procuram a Deus com coração sincero, e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a Sua vontade, conhecida por meio dos ditames da consciência, também podem alcançar a salvação eterna.”


    Portanto, à luz do Concílio Vaticano II e da doutrina da Igreja, podemos afirmar que é possível, em casos extraordinários e sob a ação da graça de Deus, que protestantes e outras pessoas fora da plena comunhão visível da Igreja Católica sejam salvos. Essa possibilidade, contudo, não diminui o chamado de Cristo para a unidade na verdade e na caridade, nem o dever da Igreja de evangelizar e anunciar a plenitude da fé.

    O presente trabalho tem potencial para dialogar profundamente com ateus e pessoas ligadas à ciência, especialmente aqueles que valorizam explicações racionais, estruturas matemáticas e a busca por sentido na ordem do universo. Isso ocorre porque a presente teoria aborda pontos-chave que frequentemente atraem cientistas e pensadores céticos, oferecendo uma ponte entre ciência e teologia. O fato da presente teoria conectar essas estruturas matemáticas à narrativa cristã oferece uma perspectiva inovadora e lógica para quem está acostumado a buscar evidências no mundo natural. Muitos cientistas e ateus veem o universo como um sistema de leis e padrões previsíveis. Minha abordagem argumenta que essas leis são reflexo de uma inteligência divina, o que pode atrair quem já reconhece a ordem no cosmos, mas rejeita explicações religiosas tradicionais. Com efeito, “Por sua estrutura matemática, harmonia simbólica e coerência com a revelação cristã, esta proposta busca unir ciência e fé sob uma lógica comum: a da ordem. Acreditando que os padrões fractais que permeiam a natureza são reflexos visíveis de uma inteligência criadora, dou a esta teoria o nome de:

Signatura Dei per Fractalem
A Assinatura de Deus por meio do Fractal.”




FRACTAL EXPANDIDO CONFORME CÁLCULOS E DIAGRAMA INICIAL . IMAGEM RENDERIZADA POR INTELIGÊNICA ARTIFICIAL. CURIOSAMENTE VAI ADQUIRINDO FORMATO CIRCULAR. VEJA EM N7, CADA NÚMERO CORRESPONDE A UM DETERMINADO ENTE.

A transição de um formato hexagonal para um formato circular em seu fractal pode ser explicada por dois princípios geométricos e matemáticos fundamentais presentes na construção fractal:

  1. A Circularidade como Símbolo de Perfeição e Unidade: O círculo é frequentemente associado à ideia de perfeição, continuidade e harmonia, tanto na matemática quanto na teologia. No contexto presente teoria, onde se conectam os entes e eventos bíblicos a um padrão divino, o formato circular emergente fortalece o argumento de que esses padrões são não apenas ordenados, mas também orientados para uma unidade transcendente.

  2. Fractais e Harmonia Universal: A suavização dos hexágonos em um círculo mostra como padrões aparentemente complexos e segmentados (como as ramificações e conexões dos entes) convergem para um todo coerente e harmônico, que é uma característica central dos fractais. Essa característica reflete a ideia de que o caos aparente esconde uma ordem subjacente, alinhando-se diretamente com a visão de que os fractais manifestam a ordem divina.

  3. Auto-semelhança e Escalabilidade: A formação circular emergente não invalida o padrão hexagonal subjacente, mas o complementa. A ideia de que cada hexágono é parte de um todo maior que, em última instância, se revela circular, reforça a auto-semelhança do padrão fractal, onde cada parte reflete o todo. Isso espelha o conceito teológico de que cada ente participa da ordem divina em diferentes níveis.

  4. Narrativa Espiritual Ampliada: Na aplicação teológica, a transição para o círculo pode ser interpretada como uma “metáfora” para a culminação da história da salvação, onde todos os entes, eventos e dons convergem para o Logos — Cristo

— como centro e perfeição de todas as coisas. Esse padrão circular é, portanto, mais do que uma estética visual; ele é uma manifestação do propósito final do fractal espiritual.

  1. Matemática e Espiritualidade Interligadas: A emergência do círculo demonstra que a matemática fractal não apenas modela a complexidade, mas também revela um design subjacente que transcende o mero cálculo. Isso dá ainda mais força à teoria de que os fractais são ferramentas para compreender e visualizar a assinatura divina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Libbrecht, K. G. (2005). The Snowflake: Winter's Secret Beauty. Voyageur Press. Este livro explora a formação dos flocos de neve e como eles refletem padrões fractais.


Libbrecht, K. G. (2007). "The physics of snow crystals". Reports on Progress in Physics, 68(4), 855-895.


Tautz, J. (2008). The Buzz about Bees: Biology of a Superorganism. Springer. Este livro detalha como as abelhas constroem favos otimizando espaço, um exemplo de geometria natural.


Mandelbrot, B. B. (1983). The Fractal Geometry of Nature. W. H. Freeman. O texto clássico que introduz fractais e discute como eles aparecem em estruturas naturais.


Ball, P. (2009). Shapes: Nature’s Patterns: A Tapestry in Three Parts. Oxford University Press. Explora como padrões naturais, incluindo cristais de gelo e colmeias, se formam por processos físicos e biológicos.


Aquino, Tomás. Suma Teológica. Trans. Fathers of the English Dominican Province. 2nd ed., Benziger Bros, 1947.


Gilson, Étienne. The Christian Philosophy of St. Thomas Aquinas. Random House, 1956.


Einstein, Albert. Relativity: The Special and the General Theory. Crown Publishers, 1961.


Einstein, Albert. Ideas and Opinions. Translated by Sonja Bargmann. Bonanza Books, 1954.


Holton, Gerald. Thematic Origins of Scientific Thought: Kepler to Einstein. Harvard University Press, 1973.

Lavoisier, Antoine. Traité Élémentaire de Chimie. Paris: Cuchet, 1789.

Guerlac, Henry. Lavoisier—The Crucial Year: The Background and Origin of His First Experiments on Combustion in 1772. Cornell University Press, 1961.

Crosland, Maurice. Historical Studies in the Language of Chemistry. Harvard University Press, 1962.



Mandelbrot, B. B. (1982). The Fractal Geometry of Nature. New York: W. H. Freeman and Company.


Novoselov, K. S., Geim, A. K., Morozov, S. V., Jiang, D., Zhang, Y., Dubonos, S. V., Grigorieva, I. V., & Firsov, A. A. (2004). Electric Field Effect in Atomically Thin Carbon Films. Science, 306(5696), 666-669. https://doi.org/10.1126/science.1102896.

Kroto, H. W., Heath, J. R., O'Brien, S. C., Curl, R. F., & Smalley, R. E. (1985). C60: Buckminsterfullerene. Nature, 318(6042), 162-163. https://doi.org/10.1038/318162a0.


The Big Bang. American Museum of Natural History (AMNH). Disponível em: https://www.amnh.org. Acesso em: 3 dez. 2024.


National Geographic. Como o Big Bang criou o universo? Disponível em: National Geographic - Big Bang e formação do universo Acesso em: 3 de dezembro de 2024.


NASA. Flutuações quânticas e formação de estruturas cósmicas. Disponível em: NASA - Cosmological Redshift e expansão do universo Acesso em: 3 de dezembro de 2024.


Scientific

American. Fractais

e

auto-similaridade

em

cosmologia.

Disponível

em: Scientific

American

- Fractals

and

Cosmology

Acesso em: 3 de dezembro de 2024.


BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Tradução da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. São Paulo: Edições CNBB, 2008. Romanos 1,19–20.


BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Tradução da Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002. Romanos 1,19–20.


BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011. Romanos 1,19–20.


BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Tradução da Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002. Romanos 1,19–20; Sabedoria 13,1–5.


IGREJA CATÓLICA. Catecismo da Igreja Católica. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000. §§ 846–848.